sábado, 21 de fevereiro de 2009

Post sem Nome

"After some time you learn the difference, the subtle difference between holding a hand and chaining a soul. And you learn that love doesn't mean leaning, and company doesn't always mean security. And you begin to learn that kisses aren't contracts, and presents aren't promises. And you begin to accept your defeats, with your head up and your eyes ahead, with the grace of a woman, not the grief of a child. And you learn to build all your roads on today, because tomorrow's ground is too uncertain for plans, and futures have a way of falling down in mid-flight.

After a while you learn, that even the sun burns if you get too much, and learn that it doesn't matter how much you do care about, some people simply don't care at all. And you accept that it doesn't matter how good a person is, she will hurt you once in a while, and you need to forgive her for that.

You learn that talking can relieve emotional pain. You discover that it takes several years to build a relationship based on confidence, and just a few seconds to destroy it. And that you can do something just in an instant, and which you will regret for the rest of your life.

You learn that the true friendships, continue to grow even from miles away. And that what matters isn't what you have in your life, but who you have in your life. And that good friends are the family, which allows us to choose.

You learn that we don't have to switch our friends, if we understand that friends can also change. You realize that you are your best friend, and that you can do anything, or nothing, and have good moments together. You discover that the people who you most care about in your life, are taken from you so quickly, so we must always leave the people who we care about with lovely words, it may be the last time we see them.

You learn that the circunstances and the enviroment have influence upon us, but we are responsible for ourselves. You start to learn that you should not compare yourself with others, but with the best you can be. You discover that it takes a long time to become the person you wish to be, and that the time is short.

You learn that it doesn't matter where you have reached, But where you are going to. But if you don't know where you are going to, anywhere will do.

You learn that either you control your acts, or they shall control you. And that to be flexible doesn't mean to be weak or not to have personality, because it doesn't matter how delicate and fragile the situation is, there are always two sides.

You learn that heroes are those who did what was necessary to be done, facing the consequences. You learn that patience demands a lot of practice. You discover that sometimes, he person who you most expect to be kicked by when you fall, is one of the few who will help you to stand up. You learn that maturity has more to do with the kinds of experiences you had. And what you have learned from them, than how many birthdays you have celebrated.

You learn that there are more from you parents inside you than you thought. You learn that we shall never tell a child that dreams are silly, very few things are so humiliating, and it would be a tragedy if she belived in it. You learn that when you are angry, you have the right to be angry, but this doesn't give you the right to be cruel. You discover that only because someone doesn't love you the way you would like her to, It doesn't mean that this person doesn't love you the most she can, beacuse there are people who love us, but just don't know how to show or live that.

You learn that sometimes it isn't enough being forgiven by someone, sometimes you have to learn how to forgive yourself. You learn that with the same harshness you judge, some day you will be condemned. You learn that it doesn't matter in how many pieces your heart has been broken, the world doesn't stop for you to fix it.

You learn that time isn't something you can turn back, therefore you must plant your own garden and decorate your own soul, instead of waiting for someone to bring you flowers. And you learn that you really can endure. You really are strong. And you can go so farther than you thougt you could go. "

.... Agora em Português: .....

"Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dara mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se,e que companhia nem sempre significa segurança. E começa aprender que beijos não são contratos, e que presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e os olhos adiante, com graça de um adulto e não a tristeza de uma criança. E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair meio em vão."

"Depois de algum tempo, você aprende que o sol queima, se ficar a ele exposto por muito tempo. E aprende que, não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que, não importam quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo (a) de vez em quando, e você precisa perdoa-la por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais. Descobre que leva-se anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá para o resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer, mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos, se compreendermos que os amigos mudam. Percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobre que as pessoas com que você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso, devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos."

"Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm muita influência sobre nós, mas que nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que você pode ser. Descobre que leva muito tempo para se chegar aonde está indo, mas que, se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados."

"Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer,enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática.Descobre que algumas vezes, a pessoa que você espera que o chute, quando você cai, é uma das poucas pessoas que o ajudam a levantar-se. Aprende que a maturidade tem mais a ver com tipos de experiências que se teve e o que se aprendeu com elas, do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais de seus pais em você do que você supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes, e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.

Aprende que quando está com raiva, tem direito de estar com raiva, mas isso não lhe dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama mais do jeito que você quer não significa que esse alguém não o ame com todas as forças, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso. Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, e que algumas vezes, você tem que aprender a perdoar a si mesmo."

"E que, com a mesma severidade com que julga, será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára, para que você junte seus cacos. Aprende que o tempo não é algo que se possa voltar para trás. Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende realmente que pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir mais longe, depois de pensar que não pode mais. "

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Se não machucou, não houve falta?

Ontem, folhando uma revista, encontrei um artigo que falava sobre respeito e ética. Bom, não tive tempo de ler muito, mas me inspirou a terminar este post que estava 'rascunhando' faz tempo.

Prontos, crianças? Então vamos lá!

Ética é algo que se aprende quando é criança e que é impossível se conquistar depois de adulto. Tomo como exemplo meu ex-marido e eu. Meu pai é a pessoa mais ética que já conheci e ele soube muito bem me ensinar isso quando criança.
Meu ex-marido só veio a aprender o que era ética depois de grande e, embora não fosse um cretino, ter um ato ético era algo extremamente difícil pra ele. Às vezes ele nem sabia a diferença entre ser ético e não ser. Às vezes ele pensava estar agindo eticamente, quando, na verdade, não estava. E quando estava, era preciso um esforço descomunal para fazê-lo.

Através da vida, aprendi alguns truques para atestar a veracidade da ética das pessoas. Por exemplo, quanto aos homens, julgo o tamanho da sua ética segundo o que pensam de meu pai.

Meu ex-marido achava meu pai um homem bom, mas volta e meia ele dizia:

- Tudo bem que a pessoa tem que ser honesta, mas aí já é demais.

Já para mim, meu pai é a pessoa mais ética, honesta e decente que eu já conheci... e sempre vejo isso como uma virtude.

Embora ele (meu pai) sofra muito com isso (a humanidade tende a não respeitar pessoas muito honestas) eu acho isso uma virtude maior do que qualquer uma que eu poderia vir a ter algum dia. Simplesmente pelo fato de que é muito fácil tratar com respeito quem te respeita, difícil é tratar com respeito quem se aproveita de você.

Já eu sou muito sensata. E por ser uma pessoa sensata, não acredito na sensatez alheia. Parto do príncipio de que respeito é algo que se conquista, e não deve ser dado de graça.

Meu pai me ensinou que devemos respeitar todo mundo, a vida me ensinou que devo respeitar quem merece respeito.

Agradeço muito a lição de meu pai, mas o que a vida me ensinou doeu mais, e a gente tende a valorizar mais as lições doloridas. É como quando você diz a uma criança que não enfie a tesoura na tomada. Ela não acredita até enfiar, levar o choque, sentir dor e aí, sim, aprender que aquilo não deve ser feito. E falo isso com conhecimento de caso (das duas experiências, evidentemente).

Respeito também deve ser algo recíproco. E também por ser uma pessoa sensata, dou sempre a desconhecidos o benefício da dúvida. Sempre acho um desconhecido digno de respeito, até que ele me prove o contrário. Ou não.

Aprendi isso da pior forma possível, principalmente por ter o jeitinho da 'Sandy'. Ou da insuportável Grazzi Massafera. As pessoas sempre pensam que podem fazer da gente (as muito 'amáveis', muito 'boazinhas', muito 'meigas' e 'doces') de gato e sapato. Tomem como exemplo uma garota barraqueira, que sempre mexe com a 'quietinha' porque sabe que ela nunca vai fazer barraco.

Também aprendi com a vida que nem sempre você pode ficar no seu nível. Às vezes é preciso descer do salto. E te juro, meu bem, que com esse jeitinho sandy-grazzymassafera, eu desço do salto como ninguém. Sabe aquela história 'o que vem de baixo não me atinge' ou 'Não vou me rebaixar ao seu nível'? Pois é. Aprendi que o que vem de baixo atinge sim. Um exemplo simpes é sentar no formigueiro. E é engraçado como, quando você enfrenta uma pessoa uma vez, ela te deixa em paz. Pra sempre.

Um exemplo claro disso é minha filha...

... Vejam bem, eu não bato na minha filha. Parto do príncipio de que ninguém é saco de pancadas, muito menos as crianças, e muito menos a minha filha. Se um adulto bate nela, eu tomo satisfações, sim. Cabe a mim educá-la, assim como cabe aos pais das outras crianças educá-las. Porém quando uma criança bate nela, eu não bato na criança (claro, não precisa ser um poço de ética para saber disso), mas mando ela se defender.

Ensinei a ela que quando uma criança bate nela a primeira vez, ela deve dizer que isso não se faz. Se a criança insiste, ela deve descer do salto (embora ainda não o use) e revidar. Sim, porque, repetindo, parto do pressuposto de que NINGUÉM é saco de pancadas.

E ela é muito correta. Talvez até demais. Um dia vi pela janela uma colequinha dando um tapa nela. Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, a Mel deu dois na amiguinha. A criança começou a chorar e eu saí correndo, desesperada, pensando que ela (a Mel) estivesse tendo um ataque de fúria. Quando cheguei e perguntei o que estava acontecendo, a Mel disse:

- Ela me bateu primeiro.

- Sim, mas ao invés de você só revidar, você deu dois tapas nela.

- Mas é que ela já tinha me batido outro dia, então foram dois tapas que ela me deu! (rsrsrsrsrs)

Sinceramente, não soube o que falar. Eu até ia dizer que 'o que passou, passou', mas vi que a menininha olhou pra Mel surpresa e parou de chorar. Vi que a menininha tinha entendido o recado. Elas brincam todos os dias, e a menina nunca mais bateu na Mel. Continua batendo em outras crianças, mas na Mel não.

Voltando ao respeito, meu pai sempre ensinou que os mais velhos devem ser respeitados. Para mim, que vivo em uma era onde a Pedofilia corre solta, penso também os mais velhos devem conquistar respeito. Devem respeitar para serem respeitados.

Bom, mas tudo isso é para expressar mais um dos meus questionamentos existencialistas:

Enfim... se não machucou, não houve falta? A intenção de prejudicar não conta?

Falem aí. (Por favor!)

Beijos, queridos masoquistas leitores!
By Gisa